quarta-feira, 20 de abril de 2011

AUDIÊNCIA PÚBLICA - Projeto Iguaçu

Na última quinta, aconteceu na Câmara Municipal de Nova Iguaçu audiência pública para discutir os erros e acertos do Projeto Iguaçu. Estive lá junto com o amigo Wandir e representamos bem a luta pela conclusão da obra de Deságue do Manhoso, com a exposição de faixas e a entrega de panfletos narrando toda a problemática que, desde 2008, é uma dor de cabeça para quem mora no bairro, em especial no Manhoso.
 
Fotos 01 e 02: Faixas cobrando do INEA agilidade na Conclusão da Obra do Manhoso

O amigo Rogério do Lote XV, juntamente com o ambientalista iguaçuano Givolneick discursaram, colocando como ponto de insatisfação, dentre outras coisas, a não entrega dos cronogramas de obras e o não reconhecimento, por parte do INEA, do Comitê Local de Acompanhamento 2 (CLA 2) que representa nosso município. Adriano Naval, do Jardim Pernambuco, frisou que já está cansado do pouco caso que o INEA faz dos Comitês e que a prova da falta de crédito que o Instituto do Ambiente dá a essas representações, é que no bairro dele, mesmo depois de muito alertar, uma ponte caiu ... E duas casas tiveram o mesmo destino !
 Fotos 03 e 04: Câmara cheia, mas, devido a importância do assunto, era para estar LOTADA !

Bastante curiosa, foi a colocação da Secretária do Meio Ambiente de Nova Iguaçu, Sra. Elane Frossard Barbosa, de que "a Secretaria não foi convidada em momento algum para discutir o curso das obras do Projeto Iguaçu em nosso município"... Como assim ? Penso eu que se existem obras dentro do município do qual sou responsável, se não me dão satisfação, o mínimo que deveria fazer era corra atrás e me informar, para não ficar vendido, mas enfim ... Deu para sentir bem que sem a mobilização popular, lamentavelmente essas obras ficarão sendo mais transtorno do que solução.
Foto 05: O Vereador Fernando Cid, proponente da Audiência Pública conversa com representante de bairro de Caxias.
Enquanto explanávamos para o Programa "Fala Baixada", o Engenheiro Irinaldo, do INEA, começou a expor os motivos para a obra do Manhoso não caminhar com a velocidade que deveria: Disse que a Procuradoria do INEA tem em mãos um termo de responsabilidade, feito pela MRS, proprietária do trecho da linha Férrea e, que como a autorização por parte da rede ferroviária está ligada a um pagamento pelos próximos anos de um certo valor, como se fosse um "aluguel" para que deixem utilizar o espaço, o Governo tenta, de modo legal, resolver esta questão, alegando não poder deixar dívidas para gestões futuras. Garantiu que nos próximos dias, uma solução viria e a obra teria início, só não quis precisar data pois disse que "não cairia no mesmo erro novamente, apenas estava trabalhando para a obra ocorrer logo."

 
Foto 06: Seu Wandir interpela o Engenheiro Irinaldo, do INEA, sobre a obra do Manhoso.
Foto 07: O amigo Martins, conselheiro de Meio Ambiente por Mesquita, guerreando sobre o porque da exclusão do Rio da Prata do projeto.



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