quinta-feira, 1 de abril de 2010

DEU MATÉRIA NO JORNAL DE HOJE

Obras atrasadas em escola da Prata gera protestos de pais e alunos


Diego Valdevino
diegovaldevino@jornalhoje.inf.br
fotos: Glória Nunes


Com o grito: “Lindberg é vacilão”, mais de 40 pessoas, entre crianças e pais de alunos, protestaram ontem pela manhã contra o péssimo estado de conservação da Escola Municipal França Carvalho, no bairro da Prata, em Nova Iguaçu. Segundo manifestantes, as obras da nova escola, que está sendo construída próximo dali estão bastante atrasadas. Com cartazes e narizes de palhaço, o grupo percorreu por várias ruas do bairro e denunciaram o descaso da prefeitura.


“Lá se vão três anos de descaso. Em setembro o atraso das obras da nova escola fará aniversário e nós não podemos festejar nada. Nossas crianças estão estudando no anexo do Instituto Santa Inez, que é conhecido como “apertadinho”. Toda a comunidade e os pais de alunos exigem a rápida conclusão das obras do novo prédio, que já foi paralisada por diversas vezes e que deveria ser entregue em 17 de setembro de 2006. Estamos indignados, pois as crianças assistem aulas em salas apertadas e abafadas. Eles estão cansados deste abandono”, esbravejou o professor e membro da Comissão de Acompanhamento e Fiscalização das Obras da Prata (COAFISOP), Jaime Soares.


O pedreiro Leandro Santos, afirmou que o filho de apenas 7 anos não consegue estudar mais que duas horas por dia. “Meu menino chega na escola 7h e sai 9h, pois não tem condições de ficar dentro de uma sala toda quebrada e calorenta. Meu filho precisa de educação”, disse irritado.


O estudante da 4ª série, Guilherme Patrick de Oliveira, de 10 anos, contou que as salas de aulas e outros setores da unidade estão impróprios para o uso.


Obra deveria ter sido concluída em 2006


“Não tem como estudar aqui. Na minha sala há dois ventiladores que não funcionam direito e faz muito calor. Diariamente falta água e luz na escola. Os banheiros são sujos e o bebedouro é velho. A comida é ruim e algumas vezes falta merenda escolar. Cadê nossos direitos?”, indagou o aluno.


Segundo nossa reportagem apurou, as obras que estão avaliadas em R$ 1.189,476,85, teriam sido iniciadas em 17 de março de 2006 e seriam concluídas em 17 de setembro do mesmo ano.

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