sexta-feira, 11 de junho de 2010

SALVE SANTO ANTÔNIO !

Começou ontem a Festa de Santo Antônio da Prata ! Festa essa que continua grande, mas perdeu força no momento que não ocorre mais ao longo da Plínio Casado e sim, somente dentro do terreno da Igreja. Ainda sim, até domingo, a turma do bairro tem boa oportunidade de se divertir e fazer suas homenagens ao santo casamenteiro.

4 comentários:

  1. A festa está sendo realizada dentro do terreno da Igreja, seguindo a orientação da diocese. A vários anos a festa se esparramava pelas ruas em torno da igreja e com isso criando vários problemas, tais como; o desrespeito, brigas, ocupação irregular de calçadas, gatos na rede elétrica, bloqueio de ruas. Segundo conversas que mantive com pessoas mais velhas, antigamente as festas sempre eram realizadas dentro do terreno. Sendo festas voltadas exclusivamente para as famílias de nossa comunidade, todos se conheciam, eram festas mais simples como devem ser as festas voltadas para quem vive em comunidade.
    Antes da chegada do padre André nos anos 70 a igreja se encontrava em péssimo estado, não havia muro, não havia gramado, não havia iluminação em torno da igreja, o telhado encontrava-se em péssimo estado.
    Padre André como grande motivador, conseguiu reunir em torno de si figuras da comunidade que encontravam-se dispersas, isentivou o grupo jovem local e os demais que surgiram mais tarde. Através da mobilização da comunidade em torno da igreja, conseguia-se
    o dinheiro para as obras tão necessárias. Após as obras, a Igreja de Santo Antonio da Prata era considerada a mais bonita de Nova Iguaçu, as pessoas que moravam no centro de Nova Iguaçu preferiam casar aqui, era chique casar na Prata. As missas sempre cheias, com a participação de vários grupos jovens
    atuantes. O grupo jovem da prata ajudava nas missas, das 18 hs de domingo, nas festas juninas e faziam peças de teatro que são lembradas até hoje, por pessoas que viveram aqueles dias. Havia uma participação maior da comunidade. Mas como tudo acaba, empurraram a festa para rua, a igreja alugava as calçadas que não lhes pertencia. Padre Andre foi transferido. Os grupos jovens acabaram e as pessoas começaram a se afastar. Outros Padres vieram, e as festas continuaram esparramadas na rua, já não eram mais juninas, as músicas que se ouvia era samba, funk e tantas outras. Bebados, brigas, confusões, mijões, mijonas, carros com som a todo volume, tiros um completo desrespeito a nossa comunidade e a nossa igreja. Noutro dia estava eu no ponto de ônibus, quando ouvi uma conversa entre duas pessoas criticando a festa por ela não estar ocupando a rua. Percebi que eram pessoas que tinham interesses meramente financeiro. São pessoas que não frequentam, e não contribuem em nada com a igreja. Só visam um lado, o lado financeiro. Um deles nem católico era. Vejo como positivo a orientação da diocese em não realizar festas de rua, evitando-se assim muitos transtornos. Qualquer fato que fugia ao controle, fora dos limites da igreja, era creditado na conta do padre e consequentemente da diocese. Vejo também neste ato, a tentativa de se trazer de volta a família católica para igreja. Uma igreja respeitosa, séria, exemplar, caridosa, consoladora e amiga.

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  3. Como comentando oportunamente pelo Vander e pelo Felix, ressalto que esta é a ideia, resgatar a festa da Igreja de Santo Antônio da Prata. Não queremos a festa do bairro da prata, pois esta sim, atrai brigões, mijões e muito mais pessoas que não tem o menor respeito pelo próximo, não respeita a propriedade alheia. Queremos sim, voltar as origens da festa da Igreja de Santo Antônio da Prata, voltada para as famílias, para as pessoas que ajudam. Ainda estamos em processo de mudança, não será de uma hora para outra que esta mudança se concretizará. Mas buscaremos este objetivo, de trazer de volta as famílias(católicas e também as não católicas, mas família que respeita o próximo).
    Bom que já tenhamos alguns poucos pontos positivos com as pequenas mudanças, apesar de criticas de muitos outros serem maior.
    Mas devemos perseverar, pois só assim, teremos de volta uma festa mais tranquila, bonita e voltada para as famílias.
    Caso tenham ideias para melhorar a festa, divulguem-nas. Participem da comissão de eventos, quanto mais pessoas colaborando, mais rápido conseguiremos resgatar uma bela festa.

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  4. Concordo com a festa dentro do terreno da igreja.Moro na Prata há 14 anos,levo menos de 5 min da minha casa p/igreja e enquanto a festa estava na rua eu já ñ estava frequentando mais,pois se eu demorasse um pouquinho mais nas barracas ou conversando com os amigos da paróquia ficava quase impossível passar entre a aglomeração q se formava em frente a escola das irmãs.Meus filhos pequenos voltavam pra casa chorando com medo.Parei d ir à festa,quando ia era bem cedo p/poder voltar logo.A partir do ano passado voltei a frequentar e vi a mudança do perfil para melhor.As mudanças são demoradas,mas ñ impossíveis.Ainda é preciso modificar muita coisa,mas isso é com o tempo.
    A festa dentro do terreno trouxe as famílias de volta à festa,nos sentimos mais seguros,apesar de ainda colocarem barracas e música na rua.Vamos como disse o Eliezer,participar da comissão de eventos e dar novas ideias para que tenhamos uma vez no ano uma festa q nos lembre q podemos viver em comunidade e ser cidadão,respeitando os moradores do entorno da igreja e também a própria igreja.

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